sexta-feira, 27 de junho de 2008

CRIANÇAS LÊEM MAIS POR DIVERSÃO QUE ADOLESCENTES


Um estudo sobre os hábitos de leitura dos jovens entre 5 e 17 anos nos EUA, o Kids & Family Reading Report, apontou que o tempo gasto na leitura por lazer, e não por obrigação, diminui a partir dos oito anos e continua a decair ao longo da adolescência. Ainda assim, um quarto do total dos entrevistados afirmou ler por prazer todos os dias.
Boletim PNLL - 23/06/2008

ESCOLAS INDÍGENAS RECEBEM LIVROS ESCRITOS POR ÍNDIOS


Alunos de aldeias do norte e nordeste do Brasil estão recebendo os primeiros exemplares de livros produzidos por professores índios. No total, são 42 títulos elaborados para as escolas indígenas de todo o país e distribuídos pelo Ministério da Educação. A previsão é que a distribuição da primeira remessa dos livros termine até o final de julho.
Boletim PNLL - 23/06/2008

SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONÉTICA (SBF) - X CONGRESSO NACIONAL DE FONÉTICA E FONOLOGIA

Estão previstas conferências e comunicações no âmbito dos seguintes sub-temas:

1. Fonética e Fonologia em abordagens teóricas modernas: perspectivas atuais .

2. Fonética e Fonologia no ensino : processo de alfabetização e aprendizagem de línguas estrangeiras.
3. Fonética e Fonologia nas pesquisas lingüísticas : prosódia , descrições de línguas e processos fonéticos e fonológicos diacrônicos .

4. Fonética e Fonologia na interdisciplinaridade: patologia da fala e procedimentos da síntese e do reconhecimento da voz .

5. Fonética Experimental: pesquisas recentes .

Maiores informações no Site da Sociedade Brasileira de Fonética : http://sbfonetica.vilabol.uol.com.br

terça-feira, 24 de junho de 2008

É PRECISO REFLETIR

Em uma terra muito distante viviam pessoas muito felizes: contentamento, harmonia, amor e altruísmo faziam parte da vivência daquele local.

Dona Bondade adorava dividir a concórdia e a coletividade se enchia de paz.

Dona Satisfação era o retrato da felicidade. Só andava sorrindo, impregnando o ambiente de prazer e entusiasmo.

Dona União queria todos juntos e sempre encontrava um jeito de reunir todos. Era uma formatura de um filho ali, um casamento de um sobrinho acolá. Até aniversário das bonecas das filhas era motivo de festa.

Dona Simpatia era uma afeição só. Admirava tudo e todos e a palavra aversão não fazia parte de seu vocabulário.

Dona Amizade sempre estava pronta para ajudar. Ouvia as lamúrias de um, consolava as perdas de outro... Dava carinho a todos e procurava sempre incitar o bem.

Mas um dia chegou àquele lugar Dona Separação, que ao vir tanto amor e harmonia juntos, indignou-se e começou a plantar a discórdia. As pessoas já não conseguiam se entender mais e a desavença tomou conta do lugar.

Dona Bondade já não sabia mais conjugar o verbo dividir. Acumulava só riqueza e fartura; não mais compartilhava.

Dona Satisfação era o retrato da insatisfação. Nada para ela bastava.Tudo estava imperfeito.

Dona União já não conseguia se entender mais com ninguém e a solidão agora era o seu lema.

Dona Simpatia de tanta exigência e execração tornou-se antipática e a aversão não só passou a fazer parte de seu vocabulário, como passou a ser a única palavra que conseguia infundir.

Dona Amizade fechou as portas de sua casa e a solidariedade foi embora da vida das pessoas.

Mas um dia chegou a Dona Sabedoria e com seu poder de sapiência começou a plantar a reflexão. Jogou algumas preciosidades da vida: justiça, sinceridade, ternura, apoio, compreensão, respeito... e a terra, que de feliz passara a triste, voltou não só a sorrir como começou a refletir. Perceberam que antes de aceitar novas idéias é preciso analisá-las para fazer jus a sensatez: sinônimo de sabedoria.

Dona Bondade, Dona Satisfação, Dona União, Dona Simpatia e Dona Amizade voltaram à felicidade e a paz coletiva recomeçou.

(SOUSA,Denise Dias de Carvalho.É preciso refletir. In: A Letra. Jacobina. Maio, 2005, p.9.)

sábado, 21 de junho de 2008

A ARTE DE ESCREVER

ESCREVER A VIDA

ESCREVER A MORTE

ESCREVER A DOR

ESCREVER A SORTE

ESCREVER SEU MUNDINHO

ESCREVER O UNIVERSO

ESCREVER A LÁGRIMA

ESCREVER O SUCESSO

ESCREVER, ESCREVER,ESCREVER...

AH, PENSO, LOGO ESCREVO.

(Denise Dias de Carvalho Sousa)

Procura-se imortal

Está aberta oficialmente a dança das cadeiras. Não é fácil vencê-la. Nunca uma vaga na Academia Brasileira de Letras foi tão cobiçada. Desde a morte de Zélia Gattai, em maio, aos 91 anos, a disputa pelo assento 23 da instituição está acirrada, com um número recorde de candidatos. A uma semana do fim das inscrições, 20 escritores já oficializaram a intenção de ocupar a cadeira emblemática, que pertenceu a Machado de Assis, o primeiro presidente da casa. A eleição, prevista para 21 de agosto, é uma incógnita: não há favoritos neste momento e os apoios estão fragmentados. "Estou muito satisfeito com o alto número de pretendentes", exulta o presidente Cícero Sandroni. "Isso comprova o prestígio da nossa instituição. Além do prestígio da Academia nos últimos anos, outros fatores podem ter contribuído para inflacionar as candidaturas. "Há muito tempo que não se abria uma vaga e os pretendentes se acumularam", avalia a pesquisadora cearense Isabel Lustosa, autora de História dos escravos, e uma das candidatas lançadas oficialmente à cadeira.
Jornal do Brasil - 15/06/2008 - por Bolívar Torres

ESPANHOL E INGLÊS ABREM MERCADO


Outra oportunidade que se abre para as editoras de didáticos é a licitação do Ministério da Educação para livros de inglês e espanhol. No segundo semestre deste ano, o MEC lançará um edital incluindo pela primeira vez livros dos dois idiomas para alunos de 5ª a 9ª séries e ensino médio, que receberão o material em 2011 e 2012, respectivamente. O governo comprará de uma só vez um total de 40,4 milhões de livros de inglês e espanhol. Algumas editoras que hoje não participam dos programas terão chances de se inscrever. A MacMillan, especializada em livros didáticos de inglês, já aguarda o edital do FNDE. Hoje, 40% de seus livros são adquiridos por alunos da rede privada.
Valor Econômico - 17/06/2008 - por Beth Koike

HISTÓRIAS DE PLÁGIO


Ainda não me dei ao respeito de ler a biografia do Paulo Coelho escrita pelo sempre competente Fernando Morais. Amigos que a leram me informam, alarmados, que o mago, em início de carreira, plagiou uma crônica minha para se habilitar ao emprego num jornal do Nordeste. Nada tenho contra. Lamento apenas a falta de gosto ou de informação do Paulo. Bem que poderia ter escolhido autor mais importante. Sou amigo dos dois, do biógrafo e do biografado. Lerei o livro com a unção que eles merecem. Quanto ao plágio, se verdadeiro for, é um acidente de percurso na carreira dele e na minha. Nada grave que dê para me chatear. Chato mesmo é ler na internet textos meus assinados por outros. E, pior ainda, é ler textos de outros assinados por mim. Tive há tempos uma experiência que me chateou. Estava em Paris, cobrindo a Copa do Mundo de 98, quando soube que um colunista aqui do Rio assinara duas crônicas minhas como suas.
Folha de S. Paulo - 19/06/2008 - por Carlos Heitor Cony

MÃE,ESSA GUERRILHEIRA DA LEITURA


Uma constatação que continua a surpreender muita gente que anda vasculhando as minúcias da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em maio pelo Instituto Pró-Livro: quem mais influencia na formação dos leitores do futuro não é o professor, mas sim as mães. Entre as crianças, por exemplo, essa é a resposta de três em cada quatro entrevistados, um número que é ainda mais alto nas regiões Norte e Nordeste.
Blog do Galeno - 20/06/2008 - por Galeno Amorim

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ENTREVISTA DE CARLOS DRUMMOND À FILHA JULIETA SAI EM CD


A (in)existência de Deus, a felicidade, o amor. Um Drummond relaxado e afetuoso fala sobre esses e outros temas em Maria Julieta entrevista Carlos Drummond de Andrade, CD que traz o registro em MP3 e MP4 de uma entrevista concedida por ele em janeiro de 1984 (três anos antes de sua morte). A entrevistadora era Maria Julieta, a filha única e amada do poeta, que a publicou dias depois no jornal O Globo, com o qual colaborava. A conversa de 90 minutos, foi gravada numa fita cassete. O material foi digitalizado, tratado, para redução de ruídos, e transportado para um CD por iniciativa de Pedro, filho de Julieta. O CD, que pode ser encontrado em livrarias, traz ainda duas faixas que já haviam sido incluídas em E Agora, José? - Remix, da mesma gravadora Luz da Cidade. Nelas, Drummond vira rapper, declamando José e No Meio do Caminho com uma batida ao fundo.
O Estado de S. Paulo - 18/06/2008 - por Roberta Pennafort

terça-feira, 17 de junho de 2008

Uma língua deixa de ser falada a cada 15 dias no mundo

A cada 15 dias, em média, uma das 6.500 línguas do mundo desaparece com a morte de seus últimos falantes, que levam consigo um enorme conhecimento cultural. Numa conferência na Malásia, lingüistas disseram que os países onde o fenômeno é mais recorrente são os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália, mas que línguas asiáticas também estão ameaçadas.

Jornal do Brasil - 29/10/2007 - por Kuala Lumpur

Na internet, quem diria, o livro impresso é campeão de vendas

Qual o produto mais comprado pela internet? Música? Não. Videogames? Tampouco. Eu disse comprado, não baixado. Pornografia? Também não. Verdade que os sites de pornografia, busca e relacionamento são os mais acessados no mundo inteiro (os de golfe, só nos EUA); mas, no quesito compra, o campeão - nem dá para acreditar - continua sendo o livro.

O Estado de S.Paulo - 16.02.2008 - Sérgio Augusto

Empresa lança papel higiênico literário na Espanha

O velho hábito de ler no banheiro ganhou um componente moderno: o papel higiênico literário. A empresa espanhola Empreendedores está lançando rolos de papel especial onde aparecem impressos clássicos da literatura mundial para que o usuário vá lendo enquanto permanecer no banheiro.

O Globo - 22/04/2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Labirintos da memória: redesenhando minhas histórias de leitura


Percorrer os campos e vastos palácios da memória é uma silenciosa aventura do espírito a se defrontar com tesouros guardados com generosa meticulosidade.

(Ana Cristina Chiara, 1993)

Antes de começar a rememorar minhas histórias de leitura, destaco a memória como elemento-chave para alinhavar sentidos e reflexões em torno do ato de ler, visto que rememorar requer o uso dessa propriedade de conservação de certas informações.

Cresci num ambiente que instigava a leitura, a começar pelas paredes do meu quarto que eram decoradas com bichinhos e personagens de pano, que mexiam com minha imaginação. Minha mãe adorava contar histórias. Histórias de sua infância, de contos de fada, fábulas. E isso me fascinava. Lembro-me, também, que, aos quatro anos, chegou à nossa biblioteca a coleção de Monteiro Lobato. Acredito que minha paixão pelos livros e pela leitura tenha começado por aí: Reinações de Narizinho, Emília no país da Gramática, As caçadas de Pedrinho...

Adorava a estante da biblioteca da minha casa. Parecia uma biblioteca ambulante, pois ora se encontrava na sala de estar, ora no quarto dos meus pais, ora no alpendre e até no quartinho dos fundos. Parodiando Bachelard (1993) que diz que a casa é a nossa primeira referência, digo que a biblioteca foi o meu primeiro universo. O que não implica dizer, concordando com Bachelard, que minha casa abrigou meus devaneios, meus sonhos, através da itinerância da biblioteca paterna. Acredito que por conta disso, sempre fui uma criança que sentia a necessidade de celebrar a ludicidade não só através dos brinquedos, das bonecas, do velocípede, mas também dos livros.

Tanto na infância quanto na adolescência, ficava horas na revistaria Direli, em Juazeiro – BA, lendo gibis, revistas de horóscopo, de receitas, de fotonovela, caça-palavras, Sabrina, Bianca, Júlia. Até hoje gosto de ler revista de horóscopo. Acrescentaria tipos como Ana Maria, Boa Forma, best sellers. Vergonha!? De forma alguma, gostaria até de deixar registrado o que Lahire (2004) defende acerca da leitura. Segundo esse autor, sendo a leitura heterogênea, as estatísticas não deveriam reduzir o número de leitores por conta de critérios, como gênero textual. Não importa quantos livros foram lidos ou que tipo de livro ou leitura foi efetivado. Se não se lê do ponto de vista estético, lê-se de outro ponto, o do ético.

Pensando assim, minha relação com a leitura estende-se cada vez mais. O dia todo à espera de uma oportunidade para ler: numa fila de banco, no supermercado, na sala de espera do médico/dentista, sentada numa cadeira de ônibus ou do carro. Ao sair, espero uma chance de encontrar pelo caminho uma livraria, um sebo, uma biblioteca. Seja para sentir o cheiro dos livros, das revistas, da própria livraria (que cheira a papel), ou apenas para abrir as páginas, folhear, passear com os olhos as palavras, as imagens, filtrar uma frase, vasculhar o índice, até encontrar algo que realmente naquele momento me interesse e eu possa levar para casa.

Percebo que sou compulsiva no que diz respeito à compra de livros, mas é algo que me faz sentir bem. Acredito que é incurável: depois de começar, não se consegue mais parar. Mas a bibliofilia sem leitura não tem sentido. Compro, leio, retextualizo, transformo... Não sou colecionadora.

Atualmente, não tenho uma biblioteca que comporte todos os meus livros. Quando chega mais um, os cômodos vão ficando cada vez com menos espaço. Há livros na estante e na escrivaninha do meu quarto, no quarto dos meus filhos, até em meu guarda-roupa acomodo-os. Mário de Andrade não tinha uma biblioteca de madeira ou recheada de livros famosos, pelo contrário, os guardava em seu quarto em mesinhas e nem por isso deixou de ser um grande leitor e um admirável escritor.

Formar-se leitor é um trabalho para a vida inteira; é uma história. Cada leitor deve viver o seu enredo de amor aos livros, de busca aos textos, de convívio com os autores e suas idéias, de maneira a entrecruzar seu dia-a-dia com as vidas paralelas que as narrativas produzem.

Admiro Sanches Neto (2004) por ter herdado sua biblioteca partindo de um mundo sem livros, diferente de Anne Fadman (2002), escritora americana que, em seu livro Ex-líbris: confissões de uma leitora comum, ressalta a importância de ter nascido em uma família de pais escritores e ter herdado uma vasta biblioteca paterna. Cada um com sua história de leitura. O que importa não é se encontramos os livros cedo ou tarde, mas a nossa relação com eles. Hoje, Sanches Neto diz que em sua casa os livros se espalham por todos os lugares: banheiros, salas, quartos e cozinha. E novos exemplares continuam chegando.

Acredito ter rememorado alguns momentos da minha história de vida que me fizeram uma leitora em contínua formação.


REFERÊNCIAS

BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

CHIARA, Ana Cristina. de R. Leitura e memória. PROLER/Seminários de leitura, Goiânia, 30/04/1993.

FADIMAN, Anne. Ex-libris: confissões de uma leitora comum. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

LAHIRE, B. Sociología de la lectura. Barcelona: GEDISA, 2004.

SANCHES NETO, M. Herdando uma biblioteca. Rio de Janeiro: Editora Record, 2004.

(SOUSA, Denise Dias de Carvalho Sousa.Labirintos da memória:redesenhando minhas histórias de leitura.In:A Letra. Jacobina.Maio, 2008, p.2.)




VAMOS COMEMORAR O DIA DOS NAMORADOS?


Os professores são eternos namorados dos seus alunos . A sedução em sala de aula ocorre a todo momento: ao se indicar um livro prazeroso, ao se propiciar uma aula interativa e descontraída, ao se construir e desconstruir idéias, unindo saber e sabor.

terça-feira, 10 de junho de 2008

CURIOSIDADES


O dia 10 de junho foi escolhido para representar a data do Dia da Língua Portuguesa, porque marca o aniversário da morte de Luiz Vaz de Camões, um dos maiores poetas portugueses. Ele faleceu no dia 10 de junho de 1580.Camões conviveu com grande parte das aventuras marítimas dos portugueses, conhecendo e poetando também sobre as aventuras de seus antepassados. Esse dia também foi escolhido para ser o Dia de Portugal.

Cerca de 250 milhões de pessoas no mundo falam a Língua Portuguesa atualmente. No Brasil, estão 80% desses falantes.

O português é a língua oficial em: Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

A Língua Portuguesa é a quinta língua mais falada do planeta e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, atrás do inglês e do castelhano.

Por toda a importância dada a Língua Portuguesa, seu ensino agora é obrigatório nos países que compõem o Mercosul.
FONTE:www.brasilleitor.or.br/Museudalinguaportuguesa

segunda-feira, 2 de junho de 2008

UMA QUESTÃO DE NÍVEL DE ESCOLARIDADE


QUANDO SE TEM DOUTORADO: O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1758) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta conside
rável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.

QUANDO SE TEM MESTRADO: A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO: O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem
sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.

QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO: Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.

QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL: Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.

QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO: Rapadura é doce, mas não é mole, não!


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