sexta-feira, 27 de junho de 2008
CRIANÇAS LÊEM MAIS POR DIVERSÃO QUE ADOLESCENTES
ESCOLAS INDÍGENAS RECEBEM LIVROS ESCRITOS POR ÍNDIOS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONÉTICA (SBF) - X CONGRESSO NACIONAL DE FONÉTICA E FONOLOGIA
1. Fonética e Fonologia em abordagens teóricas modernas: perspectivas atuais .
2. Fonética e Fonologia no ensino : processo de alfabetização e aprendizagem de línguas estrangeiras.
3. Fonética e Fonologia nas pesquisas lingüísticas : prosódia , descrições de línguas e processos fonéticos e fonológicos diacrônicos .
4. Fonética e Fonologia na interdisciplinaridade: patologia da fala e procedimentos da síntese e do reconhecimento da voz .
5. Fonética Experimental: pesquisas recentes .
Maiores informações no Site da Sociedade Brasileira de Fonética : http://sbfonetica.vilabol.uol.com.br
terça-feira, 24 de junho de 2008
É PRECISO REFLETIR
Em uma terra muito distante viviam pessoas muito felizes: contentamento, harmonia, amor e altruísmo faziam parte da vivência daquele local.
Dona Bondade adorava dividir a concórdia e a coletividade se enchia de paz.
Dona Satisfação era o retrato da felicidade. Só andava sorrindo, impregnando o ambiente de prazer e entusiasmo.
Dona União queria todos juntos e sempre encontrava um jeito de reunir todos. Era uma formatura de um filho ali, um casamento de um sobrinho acolá. Até aniversário das bonecas das filhas era motivo de festa.
Dona Simpatia era uma afeição só. Admirava tudo e todos e a palavra aversão não fazia parte de seu vocabulário.
Dona Amizade sempre estava pronta para ajudar. Ouvia as lamúrias de um, consolava as perdas de outro... Dava carinho a todos e procurava sempre incitar o bem.
Mas um dia chegou àquele lugar Dona Separação, que ao vir tanto amor e harmonia juntos, indignou-se e começou a plantar a discórdia. As pessoas já não conseguiam se entender mais e a desavença tomou conta do lugar.
Dona Bondade já não sabia mais conjugar o verbo dividir. Acumulava só riqueza e fartura; não mais compartilhava.
Dona Satisfação era o retrato da insatisfação. Nada para ela bastava.Tudo estava imperfeito.
Dona União já não conseguia se entender mais com ninguém e a solidão agora era o seu lema.
Dona Simpatia de tanta exigência e execração tornou-se antipática e a aversão não só passou a fazer parte de seu vocabulário, como passou a ser a única palavra que conseguia infundir.
Dona Amizade fechou as portas de sua casa e a solidariedade foi embora da vida das pessoas.
Mas um dia chegou a Dona Sabedoria e com seu poder de sapiência começou a plantar a reflexão. Jogou algumas preciosidades da vida: justiça, sinceridade, ternura, apoio, compreensão, respeito... e a terra, que de feliz passara a triste, voltou não só a sorrir como começou a refletir. Perceberam que antes de aceitar novas idéias é preciso analisá-las para fazer jus a sensatez: sinônimo de sabedoria.
Dona Bondade, Dona Satisfação, Dona União, Dona Simpatia e Dona Amizade voltaram à felicidade e a paz coletiva recomeçou.
(SOUSA,Denise Dias de Carvalho.É preciso refletir. In: A Letra. Jacobina. Maio, 2005, p.9.)
sábado, 21 de junho de 2008
A ARTE DE ESCREVER
ESCREVER A VIDA
ESCREVER A MORTE
ESCREVER A DOR
ESCREVER A SORTE
ESCREVER SEU MUNDINHO
ESCREVER O UNIVERSO
ESCREVER A LÁGRIMA
ESCREVER O SUCESSO
ESCREVER, ESCREVER,ESCREVER...
AH, PENSO, LOGO ESCREVO.
(Denise Dias de Carvalho Sousa)
Procura-se imortal
Jornal do Brasil - 15/06/2008 - por Bolívar Torres
ESPANHOL E INGLÊS ABREM MERCADO
HISTÓRIAS DE PLÁGIO
MÃE,ESSA GUERRILHEIRA DA LEITURA
Blog do Galeno - 20/06/2008 - por Galeno Amorim
quarta-feira, 18 de junho de 2008
ENTREVISTA DE CARLOS DRUMMOND À FILHA JULIETA SAI EM CD
terça-feira, 17 de junho de 2008
Uma língua deixa de ser falada a cada 15 dias no mundo
A cada 15 dias, em média, uma das 6.500 línguas do mundo desaparece com a morte de seus últimos falantes, que levam consigo um enorme conhecimento cultural. Numa conferência na Malásia, lingüistas disseram que os países onde o fenômeno é mais recorrente são os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália, mas que línguas asiáticas também estão ameaçadas.
Jornal do Brasil - 29/10/2007 - por Kuala LumpurNa internet, quem diria, o livro impresso é campeão de vendas
Qual o produto mais comprado pela internet? Música? Não. Videogames? Tampouco. Eu disse comprado, não baixado. Pornografia? Também não. Verdade que os sites de pornografia, busca e relacionamento são os mais acessados no mundo inteiro (os de golfe, só nos EUA); mas, no quesito compra, o campeão - nem dá para acreditar - continua sendo o livro.
O Estado de S.Paulo - 16.02.2008 - Sérgio AugustoEmpresa lança papel higiênico literário na Espanha
O velho hábito de ler no banheiro ganhou um componente moderno: o papel higiênico literário. A empresa espanhola Empreendedores está lançando rolos de papel especial onde aparecem impressos clássicos da literatura mundial para que o usuário vá lendo enquanto permanecer no banheiro.
O Globo - 22/04/2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Labirintos da memória: redesenhando minhas histórias de leitura
Percorrer os campos e vastos palácios da memória é uma silenciosa aventura do espírito a se defrontar com tesouros guardados com generosa meticulosidade.
(Ana Cristina Chiara, 1993)
Antes de começar a rememorar minhas histórias de leitura, destaco a memória como elemento-chave para alinhavar sentidos e reflexões em torno do ato de ler, visto que rememorar requer o uso dessa propriedade de conservação de certas informações.
Cresci num ambiente que instigava a leitura, a começar pelas paredes do meu quarto que eram decoradas com bichinhos e personagens de pano, que mexiam com minha imaginação. Minha mãe adorava contar histórias. Histórias de sua infância, de contos de fada, fábulas. E isso me fascinava. Lembro-me, também, que, aos quatro anos, chegou à nossa biblioteca a coleção de Monteiro Lobato. Acredito que minha paixão pelos livros e pela leitura tenha começado por aí: Reinações de Narizinho, Emília no país da Gramática, As caçadas de Pedrinho...
Adorava a estante da biblioteca da minha casa. Parecia uma biblioteca ambulante, pois ora se encontrava na sala de estar, ora no quarto dos meus pais, ora no alpendre e até no quartinho dos fundos. Parodiando Bachelard (1993) que diz que a casa é a nossa primeira referência, digo que a biblioteca foi o meu primeiro universo. O que não implica dizer, concordando com Bachelard, que minha casa abrigou meus devaneios, meus sonhos, através da itinerância da biblioteca paterna. Acredito que por conta disso, sempre fui uma criança que sentia a necessidade de celebrar a ludicidade não só através dos brinquedos, das bonecas, do velocípede, mas também dos livros.
Tanto na infância quanto na adolescência, ficava horas na revistaria Direli, em Juazeiro – BA, lendo gibis, revistas de horóscopo, de receitas, de fotonovela, caça-palavras, Sabrina, Bianca, Júlia. Até hoje gosto de ler revista de horóscopo. Acrescentaria tipos como Ana Maria, Boa Forma, best sellers. Vergonha!? De forma alguma, gostaria até de deixar registrado o que Lahire (2004) defende acerca da leitura. Segundo esse autor, sendo a leitura heterogênea, as estatísticas não deveriam reduzir o número de leitores por conta de critérios, como gênero textual. Não importa quantos livros foram lidos ou que tipo de livro ou leitura foi efetivado. Se não se lê do ponto de vista estético, lê-se de outro ponto, o do ético.
Pensando assim, minha relação com a leitura estende-se cada vez mais. O dia todo à espera de uma oportunidade para ler: numa fila de banco, no supermercado, na sala de espera do médico/dentista, sentada numa cadeira de ônibus ou do carro. Ao sair, espero uma chance de encontrar pelo caminho uma livraria, um sebo, uma biblioteca. Seja para sentir o cheiro dos livros, das revistas, da própria livraria (que cheira a papel), ou apenas para abrir as páginas, folhear, passear com os olhos as palavras, as imagens, filtrar uma frase, vasculhar o índice, até encontrar algo que realmente naquele momento me interesse e eu possa levar para casa.
Percebo que sou compulsiva no que diz respeito à compra de livros, mas é algo que me faz sentir bem. Acredito que é incurável: depois de começar, não se consegue mais parar. Mas a bibliofilia sem leitura não tem sentido. Compro, leio, retextualizo, transformo... Não sou colecionadora.
Atualmente, não tenho uma biblioteca que comporte todos os meus livros. Quando chega mais um, os cômodos vão ficando cada vez com menos espaço. Há livros na estante e na escrivaninha do meu quarto, no quarto dos meus filhos, até em meu guarda-roupa acomodo-os. Mário de Andrade não tinha uma biblioteca de madeira ou recheada de livros famosos, pelo contrário, os guardava em seu quarto em mesinhas e nem por isso deixou de ser um grande leitor e um admirável escritor.
Formar-se leitor é um trabalho para a vida inteira; é uma história. Cada leitor deve viver o seu enredo de amor aos livros, de busca aos textos, de convívio com os autores e suas idéias, de maneira a entrecruzar seu dia-a-dia com as vidas paralelas que as narrativas produzem.
Admiro Sanches Neto (2004) por ter herdado sua biblioteca partindo de um mundo sem livros, diferente de Anne Fadman (2002), escritora americana que, em seu livro Ex-líbris: confissões de uma leitora comum, ressalta a importância de ter nascido em uma família de pais escritores e ter herdado uma vasta biblioteca paterna. Cada um com sua história de leitura. O que importa não é se encontramos os livros cedo ou tarde, mas a nossa relação com eles. Hoje, Sanches Neto diz que em sua casa os livros se espalham por todos os lugares: banheiros, salas, quartos e cozinha. E novos exemplares continuam chegando.
Acredito ter rememorado alguns momentos da minha história de vida que me fizeram uma leitora em contínua formação.
REFERÊNCIAS
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
CHIARA, Ana Cristina. de R. Leitura e memória. PROLER/Seminários de leitura, Goiânia, 30/04/1993.
FADIMAN, Anne. Ex-libris: confissões de uma leitora comum. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
LAHIRE, B. Sociología de la lectura. Barcelona: GEDISA, 2004.
SANCHES NETO, M. Herdando uma biblioteca. Rio de Janeiro: Editora Record, 2004.
VAMOS COMEMORAR O DIA DOS NAMORADOS?
terça-feira, 10 de junho de 2008
CURIOSIDADES
O dia 10 de junho foi escolhido para representar a data do Dia da Língua Portuguesa, porque marca o aniversário da morte de Luiz Vaz de Camões, um dos maiores poetas portugueses. Ele faleceu no dia 10 de junho de 1580.Camões conviveu com grande parte das aventuras marítimas dos portugueses, conhecendo e poetando também sobre as aventuras de seus antepassados. Esse dia também foi escolhido para ser o Dia de Portugal.
Cerca de 250 milhões de pessoas no mundo falam a Língua Portuguesa atualmente. No Brasil, estão 80% desses falantes.
O português é a língua oficial em: Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A Língua Portuguesa é a quinta língua mais falada do planeta e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, atrás do inglês e do castelhano.
Por toda a importância dada a Língua Portuguesa, seu ensino agora é obrigatório nos países que compõem o Mercosul.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
UMA QUESTÃO DE NÍVEL DE ESCOLARIDADE
QUANDO SE TEM DOUTORADO: O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1758) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta conside
rável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.
QUANDO SE TEM MESTRADO: A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO: O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem
sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO: Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL: Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO: Rapadura é doce, mas não é mole, não!
--
To unsubscribe from: Associação de Leitura do Brasil