quarta-feira, 14 de abril de 2010

MANDARIM PARA MENORES



Primeiro, foram os executivos. Depois, os universitários e profissionais de nível superior. Agora, é a vez de crianças e adolescentes se interessarem por aprender mandarim. Não que o principal idioma da China esteja tomando o lugar do inglês ou do espanhol, que continuam como prioridade dos pequenos estudantes. Mas o mandarim já é considerado importante por muitos pais, que estimulam os futuros poliglotas a buscar um diferencial para o mercado de trabalho. Aos 12 anos, Lucas Gabriel Scapellato já se vira bem no inglês, aprende o espanhol e desde o início do ano faz aulas aos sábados na unidade Ana Rosa (zona sul de São Paulo) da escola de idiomas Mandarim. A ideia de estudar o terceiro idioma foi de sua mãe, a comerciante Eleuza Aparecida da Silva, 42, que trabalha com artigos importados da China. "Acho que é importante." Ela conta que o filho não perde uma aula.
Folha de S. Paulo - 12/04/2010 - Por Fabiana Rewald

ESTUDO TENTA DECIFRAR NOSSO GOSTO PELA FICÇÃO

Professores de inglês e estudantes de pós-graduação se dizem convencidos não só de que a ciência oferece "insights" inesperados sobre textos individuais, como que ela pode ajudar a responder perguntas sobre a própria existência da literatura: Por que lemos obras de ficção? A que se deve nosso interesse por personagens inexistentes? Jonathan Gottschall, que já escreveu sobre o uso da teoria evolutiva para explicar a ficção, identifica "um novo momento de esperança" em uma era em que todos falam sobre "a morte das humanidades". Para ele, a abordagem científica pode resgatar os departamentos de literatura das universidades do mal-estar que os vem acometendo nos últimos 15 anos. Chegar às origens do fascínio das pessoas pela ficção e a fantasia é, segundo ele, "mapear o país das maravilhas". Os romances de Jane Austen frequentemente são construídos em torno de interpretações equivocadas. Em Emma, a heroína supõe que as atenções do sr. Elton assinalam um interesse romântico por sua amiga Harriet, quando, na realidade, ele quer se casar com a própria Emma. Ela também erra ao interpretar os comportamentos de Frank Churchill e do sr. Knightly, confundindo-se quanto aos verdadeiros objetos de seus afetos.
Folha de S. Paulo - 12/04/2010 - Por Patricia Cohen

PORTUGUÊS NA AULA DE INGLÊS

A aula é de inglês, mas só se fala em português. As turmas são grandes demais, o professor é mal preparado e todos ficam desmotivados. A situação foi constatada em um estudo de caso feito por uma professora da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) no interior do Estado, mas a mesma combinação se repete em aulas de inglês de diversos colégios. A pesquisa, dissertação de mestrado de Ana Lúcia Ducatti, não traz conclusões gerais sobre como está o ensino da língua inglesa nas escolas, mas traça um retrato preocupante dos problemas enfrentados em sala. Ela analisou 20 aulas de uma professora da rede municipal de São José do Rio Preto com mais de dez anos de experiência. Formada em Letras, Maria (nome fictício) não pode ser identificada por razões éticas. O estudo mostrou que o ensino é focado na gramática e não no uso do idioma. A oralidade em inglês é ausente. 
O Estado de S. Paulo - 12/04/2010 - Por Luciana Alvarez

sábado, 3 de abril de 2010

ENSAIOS SOBRE LITERATURA E EDUCAÇÃO EM LIVRO



A convite das palavras - motivações para ler, escrever e criar (Biruta, 228pp., R$ 35), de Jorge Miguel Marinho, traz um conjunto de artigos, ensaios e crônicas que pontua e revela a singularidade, as motivações e os atrativos do texto literário e da arte dos escritores à luz da educação. Com experiência de professor de Língua Portuguesa e de Literatura Brasileira por mais de trinta anos nos ensinos fundamental, médio e superior e autor de mais de trinta livros especialmente destinados a crianças e jovens, Jorge Miguel Marinho aproximou estes dois domínios e se revela neste estudo centrado nas práticas de leitura e produção de textos como um sensível cronista da Educação, apostando que a leitura, a escrita e a criação podem caminhar juntas e igualmente contribuir para que o discurso pedagógico e o ensino sejam mais lúdicos, num harmonioso casamento entre conhecimento e prazer.
PublishNews - 30/03/2010 - Por Redação

LIVRO NA MÃO,AÇÃO!


Estão abertas até o dia 16 de abril as inscrições para o BiblioFilmes 2010. O festival está na sua 3ª edição e traz um desafio para os amantes de livros e bibliotecas: façam um "filme" em que contem a sua história e provem o quanto gostam da sua biblioteca e/ou de livros. Para participar, os interessados podem se inscrever na categoria “BiblioFilmes”: concurso de vídeos através do YouTube,  sempre com o limite de tempo de 3,14 m, “Prêmio Trailer de Livros”: especialmente dedicado às editoras de livros, mas também a autores e leitores, e “Curta BiblioFilmes”: curtas-metragens sobre/inspiradas em livros e bibliotecas, até 30 minutos. O anúncio dos vencedores será feito no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro. Outras informações sobre o Festival e como participar podem ser conferidas através do site do BiblioFilmes.com.
PublishNews - 30/03/2010 - Por Redação