quarta-feira, 30 de maio de 2007

RETRATO DA MINHA IMAGEM




No silêncio do escuro
Absorvo a minha imagem
Atropelo meus pensamentos
Envolvo-me com a situação
A sensação de incerteza me invade
A opacidade do ambiente me apavora
O equilíbrio se esvai
Não consigo me reencontrar
O relógio bate
Meu coração estremece
O ambiente continua turvo, vil, inóspito...
Um grito ecoa no meu interior
Por que não me aquieto?
Medo?
Solidão?
A serenidade não chega
De repente, alguém abre a porta
O apaziguamento tardio desponta
Enfim, a minha tranqüilidade.

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